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sábado, 21 de maio de 2016

Sessão Nostalgia - Até o sol do outro dia

Daslan Melo Lima

       
       Menos ou mais de 8.000 baianos assistiram à eleição da morena Maria Olívia Rebouças Cavalcanti, no Ginásio Antônio Balbino. Quem mais aplaudiu a Miss foi o Governador Juracy Magalhães, naquele sábado noturno de palmas. Vejam como o repórter do Diário de Notícias de lá declama Olívia, lançada pelo mesmo clube de Martha Rocha, o Baiano de Tênis: ''18 anos, morena-clara, belos cabelos negros e olhos castanhos, é professora da Escola de Dança e desfilou com vestido de renda francesa, branca, fios de prata, forro de seda natural rosa".  

        
      Ela mede 1 metro e 73, busto 91, idem quadris, 58 de cintura. As outras medidas rimam bem. O jornalista Odorico Tavares foi o construtor dessa festa sem exemplo do society baiano. A nota boa da noite foi o duelo de curvas entre Olívia e a segunda colocada, a alva Izadora Queirós, candidata do Iate Clube. 


      As outras finalistas foram Ana Emília (do Aratu), Wanda (da PM) e Gleide (do Derba). E houve ainda a voz de Agostinho dos Santos e Elizete Cardoso. depois a festa da vitória de Olívia até o sol do outro dia. Era domingo.

         Foi com o texto acima, ilustrado por fotos em tom sépia, que a revista O Cruzeiro, ano XXXIV, nº 36, de 16/06/1962, descreveu como aconteceu o concurso Miss Bahia 1962, vencido por Maria Olívia Rebouças Cavalcanti, eleita depois Miss Brasil e quinto lugar no Miss Universo. Em outras ocasiões, aqui, nesta secção, revelei que a baiana Maria Olívia é a minha Miss Brasil inesquecível. Aliás, todas as misses daquele ano, nacionais e internacionais, tornaram-se inesquecíveis para mim, pois foi quando, ainda criança, despertei para esse mundo do glamour, da beleza e dos sonhos. 
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      "E houve ainda a voz de Agostinho dos Santos e Elizete Cardoso. depois a festa da vitória de Olívia até o sol do outro dia. Era domingo." 
       E assim se passaram 54 anos. Procuro imaginar quais as canções que Agostinho dos Santos (1932-1973) e Elizete Cardoso (1920-1990) cantaram. Depois imagino que sou criança e estou no Ginásio Antônio Balbino, na festa da vitória de Maria Olívia Rebouças Cavalcanti, encantado com tudo, até o sol do outro dia
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Confira neste link as crônicas que já dediquei a Maria Olívia: 
          
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Um comentário:

Anônimo disse...

Alo Daslan!

Maria Olívia Rebouças tinha o corpo perfeito, porque como bailarina clássica, os exercícios diários da dança eram suficientes para manter e aprimorar as medidas. Tudo bem natural, além de garantir a postura correta. Até hoje não me conformo com sua quinta colocação no Miss Universo. Mas concurso de miss é como jogo de futebol, nem sempre a equipe melhor em campo vence.
Ótima semana a todos,
muciolo ferreira