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sábado, 22 de março de 2014

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - Aurinha e Seu Rocha, quando as diferenças são meros detalhes

Daslan Melo Lima


      Numa bela casa na zona oeste da cidade, em meio a plantas, objetos de arte e recordações, um casal folheia um velho álbum de fotografias em preto e branco. O olhar se detém numa imagem marcada pela ação implacável do tempo, a do seu casamento, realizado em 11/07/1963, e as emoções inundam de nostalgia a tarde timbaubense. 


      Ela é Áurea Pedrosa de Vasconcelos Rocha, Aurinha, nascida em Timbaúba, no dia 06/03/1938, professora aposentada. Ele é José Rocha de Oliveira Irmão, Seu Rocha, nascido no Engenho Ribeirão, na localidade de Araticuns,  Vicência-PE, no dia 10/05/1938, comerciante aposentado. Ele foi proprietário durante quinze anos de uma casa comercial que marcou época, o Bar Tricolor. Ela, graduada em Historia, lecionou durante quase trinta anos na Escola Jornalista Jáder de Andrade. O casal teve cinco filhos: Melquisedec (falecido com 11 dias de nascido), Kênia, Kelmer, Kilma e Karine.  

Aurinha, Seu Rocha e familiares após a Missa em Ação de Graças pelos 50 anos de vida conjugal. 

       Simples e tranquilo, Seu Rocha revela o segredo para um casamento longo e feliz: “Ser paciente e aceitar a esposa do que jeito que ela é”. Bem humorada e  vaidosa, Aurinha  conta o seu: “Um dos cônjuges tem que ser diferente do outro. A  mulher não deve se entregar ao homem antes do casamento”.
      Aurinha adora os filmes da trilogia Sissi, protagonizada por Romy Schneider (1938-1982); a cor azul; Elvis Presley (1935-1977) e o Sport Club do Recife. Seu Rocha  gosta muito de programas jornalísticos; a cor branca  e o Santa Cruz Futebol Clube. As pequenas diferenças entre as coisas que apreciam são meros detalhes diante das qualidades que os unem. 


Em excelente forma e criativos, ele e ela passam longas horas executando trabalhos manuais decorativos com plantas e flores. 

A árvore genalógica da familia, concepção artística de Kênia Rocha, abaixo, ladeada pelos pais e a filha Thaís Travassos


      Católicos fervorosos, ligados ao neocatecumenato, consideram A Bibilia o melhor livro do mundo e ressaltam que todos deveriam por em prática este ensinamento: “Amar ao próximo como a si mesmo.”  Afirma ele:  “A  vida é tudo e a morte é a continuação da vida”, afirma ele. “Viver é bom e a morte apenas  uma passagem”, conclui ela.
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EM PAUTA


2ª CONVENÇÃO DE QUADRINHOS DE TIMBAÚBA - Dia 29, das 09h às 12h e das 14h às 21h - Dia 30, das 09h às 19h ***** Local: Biblioteca Municipal Aderbal Jurema,  Av. Dantas Barreto, Timbaubinha. ***** Entrada franca. 
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UM CARNAVAL PARA RECORDAR
Alex Apolinário, Gato Verão de Timbaúba 1999, agachado, no centro da foto, e outros integrantes da familia Apolinário, no camarote da Hidraupeças, no Galo da Madrugada.
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ROTEIRO POÉTICO DE TIMBAÚBA
A PÉROLA DA DR. ALCEBÍADES - Uma pérola da arquitetura resiste ao tempo na Rua Dr. Alcebíades, onde outrora havia lindos e singelos casarões que foram "engolidos" pela especulação imobiliária. Sem grades na porta e na janela, sem garagem, sem muro alto, a casa remete a um tempo mais lento, mais romântico, mais poético. Guardando as devidas proporções, por causa do intenso movimento do trânsito, sinto-me na Rua Dr. Alcebíades como se estivesse numa capital. Um olhar para está pérola, no entanto, o stress espanta, e me leva para um tempo cada dia mais distante. - Daslan Melo Lima

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2 comentários:

Anônimo disse...

Amigo,

Na Rua Dr. Alcebíades nº 111, na nossa querida Timbaúba dos Mocós, EU nasci, cresci e estou vivendo até este exato momento... E é aqui, na Rua Dr. Alcebíades nº 111 que quero terminar os meus dias, no meu "BECO" como diz minha querida mãe.
"Timbaúba não é cidade de onde se sai, Timbaúba é a cidade para onde se volta" faço minhas as palavras do saudoso e inesquecível amigo Galvão Filho.
Grande abraço,
Ana Lygia

Anônimo disse...

Ana Lygia.Parabens por morar nessa encantadora cidade que eu amo muito. Espero um dia poder voltar a morar nela . Abs do cidadao timbaubense