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sábado, 28 de dezembro de 2013

DE TIMBAÚBA PARA O MUNDO - As 10 imagens timbaubenses mais populares de 2013

AS 10 IMAGENS TIMBAUBENSES MAIS POPULARES DE 2013

Estas foram as 10 imagens postadas aqui no blog, envolvendo cenários e personalidades timbaubenses, que mais chamaram a atenção dos leitores durante o ano de 2013, provocando centenas de comentários, telefonemas, e-mails...



ENSINA-ME A VIVER – A foto lembra uma cena do filme “Ensina-me a Viver” (Harold and Maude), de 1971, de Hal Ashby, que fala do amor entre um jovem e uma octogenária. Na realidade, a imagem mostra Clarice Araújo Ribeiro, 81 anos, uma das grandes damas da sociedade timbaubense, e Ribeiro Neto, 26 anos, neto de Clarice. ***** No filme, Maude diz para Harold: "Arrisque-se e faça o seu melhor possível". ***** “Neto, este troço vai virar”, disse Clarice para o neto na hora em que sentia o vento beijando seu rosto. Mesmo assim, deu um passeio básico na garupa da moto e desceu energizada para continuar sua caminhada. 
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NEM MINHA E NEM TUA - Novamente, eis a Lua, desfilando soberana, fotogênica, solitária, majestosa e nua. As folhagens do pé de manga rosa do meu quintal, ajudadas pelo vento, estão aplaudindo o desfile da eterna musa. De todas as minhas paixões, impossíveis e proibidas, a Lua é a única de quem não tenho ciúmes. Pode aplaudi-la também, em seu desfile na rua, feminina e nua. Ela não é minha e jamais será tua.
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A POESIA DAS LADEIRAS DO ALTO DA INDEPENDÊNCIA - – Ladeiras abaixo, ladeiras acima, a vida segue seu curso, com altos e baixos. / Pra baixo, pra cima, pra cima, pra baixo. / É nas ladeiras que o vento indiscreto revela um segredo: As nuvens pensam que as roupas no varal são bandeirinhas decorando a manhã ensolarada, por isso esquecem de fabricar chuva. / Ladeiras abaixo, ladeiras acima, homens, mulheres e crianças nem se dão conta que a caminhada lá em baixo também é feita de altos e baixos. / Pra baixo, pra cima, pra cima, pra baixo. 
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AINDA HÁ ANJOS NO MÊS DE MAIO - Neste nosso imenso país-continente, ainda há cidades que preservam singelas tradições. No mês de Maio, Maio das Mães, Maio de Maria e Maio das Noivas, crianças vestidas de anjos e de sentimentos puros dão um toque de ternura às noites marianas, como estas meninas que inundaram de esperança a noite mariana do educandário timbaubense Escola Santa Maria, na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores. ***** Nem precisava ninguém rezar. Bastava olhar para elas e num mundo melhor acreditar. Ainda há Anjos no mês de Maio. Amém ! 
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NO TEMPO DAS CARTAS E TELEGRAMAS - Houve um tempo em que a comunicação entre as pessoas, principalmente se vivessem em cidades distantes umas das outras, era através de cartas e telegramas, motivo de inspiração de românticas canções. ***** “Quando o carteiro chegou e meu nome gritou com uma carta na mão, / ante surpresa tão rude, nem sei como pude chegar ao portão...” ***** “Rasgue as minhas cartas e não me procure mais, / assim será melhor, meu bem...” ***** “Mande nem que seja um telegrama, dizendo que me ama e que um dia vai voltar, / basta escrever uma palavra fazendo uma promessa pra que eu possa lhe esperar...” ***** “Escrevo-te estas mal traçadas linhas meu amor, / porque veio a saudade visitar meu coração...“ ***** Quando passo pela agência dos correios de Timbaúba, paro um pouco e prossigo em frente lentamente, como se fosse o último sobrevivente de um tempo que conheci um dia. Um tempo menos competitivo, sem celular, sem computador, sem Internet, sem Facebook...Lento, romanticamente lento. 

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LAURINEIDE – Eu estava no Ginásio de Esportes Geraldo de Magalhães Melo, o Geraldão, no Recife, na noite da eleição da Miss Pernambuco 1974. Naquela época, jamais imaginaria que o destino me levaria um dia para morar em Timbaúba, terra natal de Laurineide Coutinho Ferreira, semifinalista do Miss PE 1974. ***** A revista Timbaúba em Foco de agosto circulou  com uma matéria que fiz sobre a trajetória de Laurineide. ***** Um titulo de beleza é para toda vida. Trinta e nove anos depois, Laurineide Coutinho Ferreira ainda é Miss Timbaúba 1974. Será sempre, que o diga a brisa saudosa que desfila dia e noite nas ruas e ladeiras de Timbaúba. ***** Vide http://passarelacultural.blogspot.com.br/2013/08/sessao-nostalgia_24.html?showComment=1377405846548


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A POESIA DO BOULEVARD - Rua Marçal Emiliano Sobrinho, eterna Rua Nova, à margem da estrada de ferro, lembrando um "boulevard", que em francês significa avenida arborizada. ***** Há charme e romantismo em certos termos franceses, mas pelo que já li, a palavra não tem nenhum pano de fundo romântico. Sua origem vem do dinamarquês "bulwoerk", obstáculo feito com troncos de árvores ou pedaços de madeira. Tudo teve início com os povos nórdicos que costumavam armar suas defesas com troncos de madeira. ***** Passo na tarde dominical pela Rua Nova certo de que, na minha fantasia, Paris é aqui e o Rio Sena está bem ali. ***** “Mas que bobagem...”, diz o Vento, e concordo com o seu raciocínio: “...quando um dia você estiver em Paris haverá de dizer o contrário: Timbaúba é aqui e o Rio Capibaribe-mirim está bem ali.” 


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EM NOME DO PATRIARCA RAMIRO BRANDÃO – Nesta foto, estou ao lado de duas personalidades da sociedade pernambucana de Timbaúba: Ramiro Brandão, 90 anos,  e Josefa de Oliveira Carolino (D.Dezinha), 100 anos.  A foto foi feita no dia 24 de março, no bar e restaurante A Praça, quando da celebração dos 90 anos  de Ramiro Brandão. ***** Em 1923, o Brasil tinha pouco mais de 32 milhões de habitantes, dos quais 2 milhões moravam em Pernambuco. O Presidente da República era Artur Bernardes; o governador de Pernambuco, Sérgio Loreto; e Urbano Borba, prefeito de Timbaúba. Nos Estados Unidos surgia a revista Time e no Rio era fundado o Copacabana Palace, a Escola de Samba Portela e a primeira estação de rádio. Mas para o bebê Ramiro Brandão isso pouco importava, assim como para outras crianças famosas nascidas naquele ano: Maria Callas, Rainier de Mônaco, Zuzu Angel, Millor Fernandes, Emilinha Borba e Fernando Sabino.
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UM TELEFONEMA DE SÃO PEDRO - Festa num trecho de uma das ruas mais simples e tranquilas do meu bairro. Na noite da sexta-feira, 28/06, véspera de São Pedro, o pessoal celebrou a data do chaveiro do céu com muita animação. ***** No mesmo cenário que serviu para os festejos de São João, a lenha já estava separada para a fogueira, onde ao seu redor uma quadrilha matuta improvisada dançou ao som de um autêntico  forró pé de serra. ***** O Vento me disse que não seria surpresa se o velho orelhão tocasse em silêncio para não interromper a magia. São Pedro deveria telefonar para agradecer a noite de poesia. 
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UM BANCO, ALGUÉM E NINGUÉM – Na Rua Maciel Pinheiro, a  tarde morre e a noite nasce. Um banco espera alguém que espera alguém. Um banco espera alguém que não espera ninguém. A noite morre e a manhã nasce. Um banco sorriu por alguém que encontrou alguém. Um banco chorou por alguém que voltou sem ninguém.


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