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sábado, 30 de janeiro de 2010

SESSÃO NOSTALGIA - Míriam Salgado Lima, Garota de Ipanema 1965

Por Daslan Melo Lima

PRÓLOGO

               Em setembro de 1965, a Superintendência do Quarto Centenário do Rio de Janeiro, com o apoio das revistas Manchete e Fatos & Fotos e da TV Excelsior, criou um concurso para eleger a Garota de Ipanema.

A Garota de Ipanema receberá, como prêmio, uma viagem aos Estados Unidos (com direito à acompanhante), estada paga e ajuda de custo no valor de um milhão de cruzeiros.
As candidatas devem ser brasileiras, maiores de 16 anos e com 21 anos incompletos até a data do encerramento das inscrições, solteiras, freqüentadoras da Praia de Ipanema. E mais: altura mínima de 1,60m, instrução de grau médio, não exercer qualquer atividade artística (inclusive manequim) profissional. Não tem importância que a candidata não seja carioca da gema. Mas é preciso provar que mora no Rio.
As concorrentes se apresentarão na manhã do dia 24 de outubro numa passarela com o formato da calçada de Ipanema, num anfiteatro a ser construído no Castelinho. Os desfiles serão em traje esportivo – calça Lee e blusão colorido – e em maiô, com modelo criado especialmente para o concurso. Um júri constituído de onze peritos selecionará cinco finalistas e, em seguida, a Garota de Ipanema. 
(Manchete, 04/09/1965)


A CANÇÃO E A MUSA INSPIRADORA

               O concurso pegou carona no extraordinário sucesso da música Garota de Ipanema, de Tom Jobim (1927-1994) e Vinícius de Moraes (1913-1980), cujos versos originais diziam:

Vinha cansado de tudo
De tantos caminhos
Tão sem poesia
Tão sem passarinhos
Com medo da vida
Com medo de amar

Quando na tarde vazia
Tão linda no espaço
Eu vi a menina
Que vinha num passo
Cheio de balanço
Caminho do mar

Heloísa Eneida, a musa da canção Garota de Ipanema. (Imagem: www.todamusica.blogspot.com)

               “Menina que passa”, era como se chamava a música, depois alterada para “Garota de Ipanema”, quando ganhou novos versos inspirados na jovem Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto, conhecida hoje como Helô Pinheiro.

Olha que coisa mais linda,
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
Num doce balanço, a caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
E também passa sozinha

Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

MÍRIAM SALGADO LIMA, GAROTA DE IPANEMA 1965

               No dia 27/11/1965, na piscina do Clube de Regatas Flamengo, um júri selecionou as dez finalistas: Luísa Maria (Sírio e Libanês), Maria Aparecida (Monte Líbano), Míriam Salgado Lima (Vasco da Gama), Ruth Caminha (Flamengo), Taís do Amaral (Radar), Maria do Socorro (Olímpico), Sônia Ferraz (Canaveral), Sônia Machado (Clube Carioca), Maria Lucia (Jequiá), e Maria Esteves (Servidores da Sursan).

Míriam Salgado Lima, Garota de Ipanema 1965. (Foto: Antônio Rudge, capa da revista Manchete, 11/12/1965).

Ela merece uma nova canção, exclusiva, de Tom e Vinícius. Chama-se Míriam Salgado Lima e foi eleita, esta semana, Garota de Ipanema, num concurso que, durante meses, agitou a praia do Castelinho. (Justino Martins, Manchete, 11/12/1965)

Loura, cabelos escorridos sobre os ombros, sorriso luminoso, olhos azuis e corpo mais que perfeito, Míriam Salgado Lima (que mora no Leblon) é a nossa primeira Garota de Ipanema. Ou seja: representa o broto carioca ideal, tal e qual Tom Jobim e Vinícius de Morais imaginaram na sua internacionalmente famosa canção. Míriam foi eleita no último sábado, numa grande festa nos salões do Clube Monte Líbano, e recebeu alegre homenagem no dia seguinte, em frente ao trecho de praia mais famoso do Rio: o Castelinho. Seus prêmios incluem uma viagem, com direito a acompanhante, pela Varig, para os Estados Unidos, quinze dias de estada, um milhão de cruzeiros, a coleção de trajes “de manhã à noite” da América fabril, uma coleção de sapatos Teresa Carlos e um contrato artístico com o Canal Dois, da Guanabara. Importante: tão logo regresse, Miriam ficará noiva, circunstância que Tom e Vinícius não previam na sua música.

O júri que elegeu Míriam foi formado pela esposa do governador da Guanabara, Sra. Mitsi Almeida Magalhães, Sra. Célia Cravo Peixoto (esposa do secretário de Turismo que patrocinou o certame), Luís Rossier (criador do traje esporte das candidatas), Ricardo Cravo Alvim, Oscar Bloch Sigelmann (diretor-superintendente de MANCHETE) e Fatos & Fotos, co-patrocinadores), Madame Campos (que também maquilou as candidatas), Maria Cláudia, Deputado Everardo Magalhães Castro, Mateus Fernandes, Heloísa Eneida (real inspiradora de Vinícius de Morais e Tom) e Francisco de Castro (TV Excelsior, co-patrocinador). (Manchete, 11/12/1965)

Heloísa Eneida, a musa inspiradora da canção Garota de Ipanema posa para os fotógrafos segurando a faixa de "Garota de Ipanema" conquistada por Míriam Salgado Lima. (Manchete, 11/12/1965)

Quando voltar dos Estados Unidos, a bela Míriam vai prestar exame para a Escola de Belas Artes.
As candidatas a misses do Rio possuem fabuloso espírito esportivo. Elas cumprimentaram Míriam no Monte Líbano e no Castelinho.
Antes mesmo da prova final, todas as concorrentes apontavam Míriam Salgado Lima como a grande vencedora. E vestindo trajes esportivos foram, juntamente com Heloísa, participar da festa popular na Praia de Ipanema, que incluiu um desfile da Escola de Samba da Portela.
(Manchete, 11/12/1965)

EPÍLOGO

               Depois daquele 1965, outros concursos Garota de Ipanema foram realizados e várias lindas jovens fizeram dele um trampolim para o ingresso na vida artística e a conquista de outros títulos de beleza. Josete Armênia Rodrigues, a Josi Campos, Garota de Ipanema 1987, trabalhou em filmes e programas de televisão e foi capa das revistas “Ele & Ela” e “Playboy”. Kenny Neoob de Carvalho Castro, Garota de Ipanema 1982, foi Miss Rio de Janeiro e semifinalista do Miss Brasil 1983. Detalhe: Kiki Pinheiro, filha de Helô, também foi eleita Garota de Ipanema nos anos oitenta, precisamente em 1986. Em 1989, a mulata Valéria Valenssa chamou a atenção de todos. Não venceu o concurso, mas ganhou a simpatia de Hans Donner, designer gráfico da TV Globo, um dos jurados, com quem casaria anos depois. Valéria se transformou num dos maiores símbolos sexuais brasileiros como Garota Globeleza, estrela das vinhetas carnavalescas da TV Globo.

Miriam Salgado Lima e o cantor Pery Ribeiro (1937-2012) na capa da TV Revista do Rádio, nº 870, 1966
Míriam Salgado Lima, capa da revista Fatos & Fotos, 28/01/1967.

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               Míriam Salgado Lima continua - e continuará - na minha lista das mulheres mais belas de todos os tempos.

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sábado, 23 de janeiro de 2010

SESSÃO NOSTALGIA - APELONICE LIMA, MISS PASSO FUNDO 1977

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Daslan Melo Lima

PRÓLOGO

               O ano era 1977. A revista MANCHETE, um dos maiores sucessos editoriais da época, circulou em todo o país no dia 11 de junho com uma matéria instigante: “Rio Grande do Sul - Uma negra pode ser Miss?”


RIO GRANDE DO SUL – UMA NEGRA PODE SER MISS?



Apelonice perdeu o título para Rosângela: tudo nela era perfeito, menos a cor.

Apelonice Lima, 21 anos, universitária, foi eleita, à semana passada, Miss Passo Fundo, cidade gaúcha localizada a trezentos quilômetros de Porto Alegre. A jovem, de medidas esculturais (1,73m de altura, 90cm de busto, 90cm de quadris, 61 cm de cintura e 55cm de coxa), não teve , entretanto, seu nome homologado pelo presidente do júri, o jornalista César Romero, por um motivo insólito: sua cor negra. “Como nossa cidade seria visto no concurso de Miss Rio Grande do Sul tendo como candidata uma pessoa de cor?”, perguntou Romero.

Na tentativa de ter a cidade bem representada, o júri, integrado por figuras da sociedade local, fez três votações, prevalecendo a ultima, em que foi eleita Rosângela Esmeralda dos Anjos – uma jovem branca que ficara em segundo lugar. O público, tão logo foi anunciado o resultado definitivo, vaiou a escolha.

A repercussão não se circunscreveu, no entanto, ao local do concurso. Ao se reabrirem os trabalhos legislativos, alguns vereadores pediram a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o caso em todos os detalhes, acenando com a possibilidade de aplicação da Lei Afonso Arinos a César Romero.

Apelonice Lima nega-se a comentar as punições que seriam aplicadas ao presidente do júri, limitando-se a dizer: ”Fiquei muito perturbada com tudo isso. Foi como se tivessem dado uma bofetada no meu rosto. Até agora nunca tinha sofrido qualquer problema ligado à minha cor.”

(Reportagem de Marina Wodtke - Imagens: Foto Sousa - Revista MANCHETE, 11/06/1977)


A PRIMEIRA MISS UNIVERSO NEGRA



Janelle Commissiong, Miss Trinidad Tobago, Miss Universo 1977. (Foto: www.lempimissit.suntuubi.com)

               Fico pensando nas coisas que passaram nas cabeças das pessoas preconceituosas daquele distante 1977. A Miss Universo de 1977 foi Janelle Commissiong, de Trinidad Tobago, a primeira negra a conquistar o mais importante título de beleza do planeta Terra.


UMA NEGRA PODE SER MISS?


               Um negra pode ser Miss?
               - Sim.
               O planeta Terra, com sua diversidade extraordinária, é um celeiro de reflexões sobre os conceitos – e preconceitos – do que é normal e do que é belo.

               Uma negra pode ser Miss?
               Que respondam os milhares de admiradores das misses abaixo, apenas para relembrar uma dúzia de ícones do ébano das passarelas nacionais e internacionais dos concursos de beleza:


Agbani Darego, foto acima, Miss Nigéria, semifinalista no Miss Universo 2001, eleita Miss Mundo 2001 (imagem do www.jamati.com);
Aizita Nascimento, Miss Renascença, sexta colocada no Miss Guanabara 1963;
Ana Maria Guimarães, Miss Pernambuco, semifinalista do Miss Brasil 1988;
Deise Nunes, Miss Rio Grande do Sul, Miss Brasil, semifinalista do Miss Universo 1976;
Dirce Machado, Miss Renascença, quarto lugar no Miss Guanabara 1960;
Elizabete Santos, Miss Renascença, terceira colocada no Miss Guanabara 1966
Gina Swainson, Miss Bermudas, vice-Miss Universo 1979, eleita Miss Mundo 1979;
Janelle Commissiong, Miss Trinidad Tobago, Miss Universo 1977
Maria da Conceição Silva (Marina Montini), Miss Cacique de Ramos, sétima colocada no Miss Guanabara 1966;
Mpule Kwelagobe, Miss Botsuana, Miss Universo 1999;
Vera Lúcia Couto, Miss Renascença, Miss Guanabara, vice-Miss Brasil e terceira colocada no Miss Beleza Internacional 1964;
Wendy Fitzwilliam, Miss Trinidad Tobago, Miss Universo 1998;


EPÍLOGO


Apelonice Lima. (Imagem: Foto Sousa, revista MANCHETE, 11/06/1977)

               A cidadã Apelonice Salete Lima Fuchina de hoje - esposa, mãe e uma das figuras mais queridas da sociedade de Passo Fundo - é uma pessoa comprometida com as causas que visam à promoção social e cultural dos afrodescendentes.
               No III Congresso Internacional de Linguagens, realizado em Erechim, Rio Grande do Sul, ela estava lá, ministrando um curso sobre arte e dança na cultura africana, com a consciência tranqüila dos que dão a sua parcela de contribuição para a construção de um mundo melhor.

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10º ENCONTRO DE LAJENSES, UM CANTO DE AMOR À PRINCESA DAS FRONTEIRAS

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Voltar a São José da Laje, a Princesa das Fronteiras, é reencontrar o menino que eu fui.
Imagine não apenas eu, menino de ontem, mas dezenas de conterrâneos-contemporâneos, garotos e garotas de um tempo que se foi, tomando um coquetel de emoções inacabadas no Encontro de Lajenses.
Nada supera a magia do momento.

Os sonhos de ontem, envolvidos em amores e desamores, dão as mãos.
Os objetivos de ontem, envolvidos em ilusões e desilusões, dão as mãos.
Pelas linhas dos rostos, marcas de percas e desencantos.
Pelo brilho dos olhos, sinais de ganhos e encantos.

Acho até que o vento e as pedras pedem para o Rio Canhoto cessar um pouco sua eterna caminhada para o mar.
Só para nossas lágrimas enxugar.
Só para nossa alegria escutar.



A ORIGEM DO ENCONTRO DE LAJENSES


..................Quitéria Martins, a idealizadora do Encontro de Lajenses..........

Domingo, 24 de dezembro de 1999, Joel Bernardo é convidado para passar a noite de Natal na residência de Quitéria Martins. As conversas logicamente entre outros temas não deixaria de ser os bons momentos vividos por todos na Laje nas décadas de 50, 60 e 70. No meio da conversa eis que surge uma indagação de Quitéria Martins dizendo que tinha muita vontade de juntar toda aquela gente do passado para uma confraternização bem festiva como nos velhos tempos e que fosse ali repetidos todos os gestos de amizade fraterna de lajenses quando se encontram. Logo Joel falou: “E porque a gente não faz isso?” Quitéria retrucou: “ Muita gente já pensou em fazer isso, mas nem começou por ser muito difícil e complicado.” Joel falou: “Mas a gente não tentou, e, conosco é diferente...”
(Fonte: www.encontrodelajenses.net)

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DE MACEIÓ A SÃO JOSÉ DA LAJE

Saí de Maceió às 07h30min do sábado, 09, no ônibus especial da Real Alagoas, como integrante do grupo organizado por Apolônio Cardoso, um dos membros da comissão organizadora do 10º Encontro de Lajenses.










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A MISSA

A Missa solene, celebrada às 09 horas, foi um momento de grande emoção. Não contive minhas lágrimas e chorei muito.






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HOMENAGENS

O amplo espaço do salão de eventos da Escola Estadual Cônego Teófanes de Barros foi o cenário da décima edição do Encontro de Lajenses. As atrações musicais tocaram todos os ritmos.










Entre os homenageados do encontro, da esquerda para a direita, estavam:

Antônio Aquilino Filho - Muitos choraram quando o filho do saudoso professor Antônio Aquilino, acompanhado da mãe, foi agraciado com uma medalha. Zeza, genitora de Aquilino Filho, estava grávida desse quando foi a União dos Palmares fazer um exame médico e lá pernoitou. Enquanto isso, seu esposo e as duas filhinhas do casal foram três das inúmeras vítimas fatais da enchente do Rio Canhoto de 1969. Zeza e seu filho vivem hoje em Niterói.

Dr. Manuel Ferreira, o Manu - Muita gente também chorou com o discurso de Manuel Ferreira, desde criança conhecido como "Manu", quando ele fez referência às suas origens, "filho bastardo de uma lavadeira da Rua Passagem de Maceió".

José Lopes de Farias - Ele salvou muitas vidas ao tocar sem interrupção o sino da estação na fatídica madrugada de 14/03/1969, quando uma enchente no Rio Canhoto destruiu parcialmente a cidade.

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ALEGRIA, REENCONTROS, ABRAÇOS, EMOÇÃO...

Uma grande parte dos presentes, meus conterrâneos-contemporâneos, veio de outras cidades. De vez em quando ouvia-se uma exclamação do tipo : "É você? Não acredito! Quantas saudades!"

Vale destacar o entusiasmo da nova geração, comentando que o Encontro de Lajenses é a maior festa de São José da Laje. Para Gilbertinho Fernandes, "o significado vai além da festa: é a concretização do amor ao próximo e a sua terra."
















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A VOLTA, DE SÃO JOSÉ DA LAJE PARA MACEIÓ

Saí de São José da Laje com o meu grupo quando o relógio marcava 19 horas. No coração de todos, a vontade de ficar. Para mim, em particular, a sensação de que o menino lajense que existe em mim viveu um dos melhores dias de sua vida.
Obrigado, Senhor !











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APOIO CULTURAL - Os patrocinadores do 10º Encontro de Lajenses foram: Adalberto Oliveira Santos - Antonio Ivo Souza Braga - Asfal(Associação do Fisco de Alagoas) - Caliente (Shirley e Carlinhos Timóteo da Silva) - Calmag Comércio e Representações - Cosme Fernando Júnior - Duance (José Evaristo Gomes Lopes Filho) - Evaristo Madeira (José Evaristo Gomes Lopes)- Galeto na Brsa DÉmery (Família Emery) - Grupo RBS (Reginaldo Batista da Silva) - José Correia Barreto - José Gomes - Marcos Antonio Gonçalves Pontes - Marmogran Mármores e Granitos - Patamar (Janivaldo Paes de Souza ) - Prefeitura Municipal de São José da Laje - Reserva Ecológica Osvaldo Timóteo - Rio Negro (Joel Bernardo da Silva) - SV Transporte (Sidney Vieira) - Solimões (Olímpio Lyra) - Toucher (Jacineide Silva) - Usga (Usina Serra Grande) - Usina Coruripe - Vidrolaje (Everaldo Santos Cavalcante).

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COMISSÃO ORGANIZADORA
Quitéria Martins, Maria do Carmo "Lili" Martins, Maria Angélica Lyra, Maria Diniz Lyra, Solange Teixeira, Carlinhos Lyra, Eugênio Lyra, Raul Teixeira e Apolônio Cardoso.

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ABRAÇO DE AMOR

O verdadeiro sentido do Encontro de Lajenses está na música feita especialmente para o evento.

Abraço de Amor

Angélica, Dydha e João Lyra

Eh! Saudade!
De um tempo que não volta mais
Me dê um sorriso, um abraço apertado amigo
Saudade está comigo e não aguento mais


É tão bom te encontrar aqui
Que bom te rever
Da nossa infância distante,
Um sonho azul na lembrança


E agora que estou ao teu lado
Relembro o passado feliz, que o tempo levou
Encontro de amigo e saudade
São José da Laje é um abraço de amor


Eh! Saudade!

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