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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

SESSÃO NOSTALGIA - O SONHO FRUSTRADO DE CAROL MORRIS

Julho de 1957. Enquanto os jornalistas e fotógrafos do mundo inteiro dirigiam suas atenções para as jovens que disputavam o título de Miss Universo, na borda da piscina de um hotel em Long Beach, uma garota linda passava quase despercebida. Seu nome: Carol Morris, a norte-americana que no ano anterior havia conquistado o título máximo da beleza universal.



Carol Morris, Miss Universo de 1956, terminou seu reinado sem esconder uma ponta de melancolia, apesar de ter recebido do público e dos atuais patrocinadores do concurso todas as manifestações de carinho devidas à sua alta dignidade de soberana da beleza universal.
A cerimônia do encerramento oficial de seu reinado foi a mais comovente de quantas se realizaram este ano em Long Beach.
Surgindo sozinha sob um foco de luz intensa no enorme auditório às escuras, Carol dirigiu-se com solenidade para o centro do palco, onde pronunciou seu discurso oficial de despedida, enquanto seus súditos (todos, nós, afinal) se conservavam em profundo silêncio.
Realmente majestosa sob o tradicional manto debruado de arminho, Carol caminhou depois, lentamente, para um globo enorme que girava no fundo do palco, atrás do qual desapareceu.
Em todas as solenidades de que participou, Carol não conseguiu dissimular sua decepção que se soube depois ter sido motivada pela quebra de compromissos de um antigo patrocinador do concurso, que lhe havia prometido um contrato em Hollywood (era um dos prêmios à vencedora do ano passado) até hoje sem cumprimento.
A despeito de sua indisfarçável amargura, Carol soube sorrir quando convinha, tendo-se comportado como verdadeira rainha ao transferir para sua sucessora os símbolos de seu curto e triste reinado.

(Revista MANCHETE, 03/08/1957)

Um contrato em Hollywood era o desejo maior de Carol Morris. Seu sonho frustrado diluiu-se no tempo. Restou a realidade mágica de ter sido Miss Universo 1956.

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